21 de ago. de 2009

A Direção do CED e seu pensamento sobre a mudança do nome do Centro deve ser dita sem subterfúgios

No ano de 2008, quando se desenrolava o processo eleitoral visando à Direção do CED, já estando definida a chapa única candidata, composta pelos Professores Wilson (do EED para Diretor) e Ademir (do MEN para vice-diretor), os estudantes do Curso de Biblioteconomia promoveram um encontro com o então candidato a Diretor, realizado no Auditório do CED, com ampla presença de alunos, liderado pelo CAB - Centro Acadêmico do Curso de Biblioteconomia.

Precedendo a esse encontro o Centro Acadêmico preparara um levantamento das necessidades dos estudantes do Curso, relativamente a infra-estrutura, condições acadêmicas, pessoal docente, funcionamento da secretaria, prédio para a Ciência da Informação, integrando o Departamento, o Curso de Biblioteconomia, o novo Curso de Arquivologia, os Laboratórios de Ensino de Ciência da Informação, o Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, a segurança noturna, etc. gerando um documento que foi entregue na oportunidade ao Prof. Wilson, como um documento de justas reivindicações.

Durante o encontro foi solicitado ao Professor Wilson que examinasse aquele documento com atenção e na medida do possível fossem buscadas soluções. Já decorreram oito meses desde a posse dos Professores Wilson e Ademir e não se tem conhecimento de que ao menos houve uma manifestção a estes estudantes de Biblioteconomia, ao CAB, sobre o encaminhamento das reivindicações.

De outro lado, tem sido visível o desinteresse da Direção do CED acerca da reivindicação de mudança do nome do Centro. Ao contrário do que o Professor Wilson prometera na reunião referida, fica a suspeita de que o tratamento que a Direção atual dá à matéria não é diferente do tratamento dado pela Direção anterior, composta por docentes oriundos dos mesmos Departamentos MEN e EED. Permanece a noção de que quem deve predominar neste Centro são as idéias dos didatistas e pedagogistas? Em que Assembléia isso foi decidido? Com quais direitos humanos, morais e acadêmicos se pode sustentar essa situação? Alguém precisa falar sobre isso!